Site icon EU Seguros

Como usar um seguro de vida para financiar stock-options

Neste artigo, vamos ver o que é como entrar na estrutura societária da empresa utilizando o dinheiro da seguradora.

Startups e Vested Interests

Imagina esta situação: uma startup iniciada por um fundador que o ponto forte dele é claramente trazer negócio. Lida com pessoas, trata bem as pessoas, faz vendas. Ele quer ter um negócio no sector financeiro, mas como o ponto forte dele não é esse, precisa de uma pessoa registada na CMVM ou ROC e com track-record que desbloqueia os necessários impedimentos legais do negócio, dado trazer esta experiência.

Esta pessoa não é a pessoa das vendas. Significa que tem toda esta componente analítica e experiência reconhecida em fazê-lo, mas não tem vendas. O mais provável é ter estado a trabalhar para alguém e agora chega a uma fase na vida que está farto de trabalhar para os outros, mas por outro lado “vendas não é com ele”, pois claro que não.

Um precisa do outro, mas no caso da nossa pessoa das vendas, pode no inicio contratar o nosso especialista financeiro, tendo claramente a ideia de o trazer como sócio. Ganham um com o outro. O problema do nosso financeiro é que não tem dinheiro para entrar na sociedade, e neste momento a maior preocupação é ter dinheiro a entrar.

Por outro lado o nosso fundador-vendedor, precisa de garantir que tem uma pessoa com interesses alinhados com a empresa que criou e não apenas um funcionário.

Sucintamene o nosso problema é: como ter um colaborador tornar-se sócio da empresa sem ter dinheiro para pagar a entrada na sociedade?

Como utilizar um seguro de Vida Misto para aquisição de quotas numa sociedade?

Um seguro de vida misto tem duas componentes: um seguro de vida decrescente do inicio ao fim do contrato + uma conta capitalizada a uma taxa interna de retorno definida no contrato. Habitualmente baixa  entre 1-1.5%, mas garantida pela seguradora. Sendo o ano N=0 quando inicia o contrato e a maturidade (quanto termina), se a pessoa segura morre o beneficiário recebe a soma dos dois capitais ( seguro de vida mais conta-poupança).

No nosso caso, a empresa é o tomador (quem paga) e o beneficiário (quem recebe). A pessoa segura é o nosso financeiro.

Na maturidade do contrato, o montante pago pela seguradora é um pagamento feito para adquirir acções ordinárias da empresa, com base na avaliação a essa data.

O nosso financeiro teve por exemplo 10 anos a trabalhar na empresa, ao fim dos quais(e sobrevivendo ao contrato), a seguradora vai pagar à empresa o montante na conta capitalizada. Este montante ficou previamente definido como o pagamento do nosso financeiro para entrar na sociedade.

Durante os 10 anos, esta foi uma compensação em espécie (sujeita ao artigo 23 do CIRC) para a empresa.

E se o colaborador sair ou fôr despedido?

Se o colaborador sair ou fôr despedido, não tem direito a nada, dado que a empresa continua detentora da apólice.

A empresa pode resgatar e receber o dinheiro, ou nomear outra nova pessoa segura que toma o lugar do nosso financeiro e continuar o plano.

Conclusão

Neste artigo vimos como implementar um seguro de vida para financiar stock-options e as vantagens de teres um implementado na tua empresa.

Se tiveres alguma questão, dispõe.

Hi Friend!

I'm Diogo, a specialized life insurance broker. I like to help people to have clearer information about the services they purchase.

I created this website to help you better understand why you should have life insurance.

 

Share this post on social media

RECENT POSTS

Summary
Article Name
Como usar um seguro de vida para financiar stock-options.
Description
Neste artigo vamos ver como usar um seguro de vida para financiar stock-options.
Exit mobile version